sábado, 24 de novembro de 2007

O meu inócuo poema

O que em mim vês, Cloe, não te
Traz a felicidade. Olha o rio,
Sente a breve brisa calma
E absorve a sua liberdade.

Torna-te vento, indiferente ao sítio,
Ao mundo, a todos, e
Aprecia cada rosa que desfolhas,
Cada cortina que estremeces.
A certeza é uma só.
O que hoje é presente, amanhã
Será passado. Já o amanhã
Pode não vir a ser o hoje.

Sigamos os Deuses e mantenhamo-nos
Mornos ao calor do Deserto e secos
Durante uma chuva de Abril.
E o rio vai passando…

Vive tranquilamente, calmamente,
Ilusoriamente. O Fatum
Que a ambos coage ditará a nossa
Sentença e definirá a Hora Final.

E o rio vai passando…

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